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Adaptações para o cinema

Essa matéria eu escrevi em novembro/06 para o Clickplay. Confiram.

O Código DaVinci… quem não assistiu, leu ou ouviu falar da polêmica por trás do livro? Mas o que muita gente não sabe é que antes de O Código, Robert Langdon (interpretado com Tom Hanks na versão cinematográfica), viveu outra aventura e, que esta ocorreu no vaticano. Mas onde eu quero chegar? Anjos e Demônios é uma espécie de ‘prólogo’ para alguns fatos (alguns sentimentos de Langdon) que ocorrem no O Código. Langdon, um professor de simbologia da Univerdade de Havard, é chamado para resolver um problema no Vaticano, 1 dia antes do Conclave (cerimônia para eleger o novo Papa). Além de (na minha opinião) ser muito mais inteligente, foi O Código DaVinci que fez sucesso, por conta fatos que contrariam a história narrada na Bí­blia. Apesar de não ter gostado muito da adaptação, o filme foi bom o suficiente como si próprio. Decepção para aqueles que esperavam ver o final feliz de Langdon e Sophie Neveu e para os que ainda não tiveram a oportunidade de ler a obra escrita. Fiquei feliz em saber que, com o sucesso de O Código, Anjos e Demônios está a caminho.

Cortar fatos do livro para adaptar é correto?
Muitas pessoas querem que os filmes sejam totalmente fiéis aos livros. Tudo bem que isso pode soar como uma coisa de fã ou mesmo para uma platéia que não seja fã de carteirinha mas que apenas chega a ‘curtir o negócio’. Exemplos recentes e de grande sucesso: Trilogia Senhor dos Anéis e As Crônicas de Nárnia. O Senhor dos Anéis não posso comentar muito, pois não cheguei a ler o livro (que são 3… quando olhei o volume único deu até preguiça). Já As Crônicas de Nárnia foi bem diferente. Um contexto que chega a lembrar um conto de fadas e com uma adaptação ligeiramente infantil. Pelo menos O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa foi bem fiel, com exceção de alguns fatos que foram trocados por outros, resultando na mesma coisa e não deixando feio para o primeiro filme com atores humanos do diretor Andrew Adamson (Shrek 1 e 2).

Satisfação garantida com certeza
Depois ver grandes obras feitas a partir de livros e HQ’s, me tornei fã desse universo e até tenho planos de ler O Senhor dos Anéis, mas a falta de tempo me faz repensar. Os heróis Marvel estão por aí­ e deixam um rastro de sucesso por onde passam. Tanto que vem por aí sequencias de Quarteto Fantástico, Batman e Homem-Aranha e há planos para Mulher Maravilha e Thor. Espero que sempre tenha algum bendito diretor atrás de grandes obras escritas para adaptá-las para a telona. E nesse tema, Harry Potter não podia passar em branco. Depois de 4 filmes e 3 diretores, vem vindo mais um por aí (e mais 1 diretor). Dentre os 4 filmes já lançados, a fidelidade com o livro foi razoávelmente aceitável pelos fãs mas deu para agradar. A ordem dos acontecimentos foi quebrada com o final de Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (o terceiro da série). Mas o filme não. A questão de ordem dos acontecimentos é sempre manuseada com cuidado para não perder o conteúdo dos próximos filmes. Um útimo exemplo, é que no final de O Prisioneiro de Azkaban, Harry Potter aparece recebendo sua FireBolt (uma vassoura, a mais rápida). Isso, claro, explica como Harry ganhou a vassoura que ele usa no quarto filme (O Cálice de Fogo).

Brasil no ramo do escriores de sucesso!
Ainda vem por aí­ uma adaptação de um livro do escritor brasileiro, Paulo Coelho. O Alquimista, terá produção de Laurence Fishburne (Trilogia Matrix). E a New Line ainda pode ter comprado os direitos de produção de outro livro do escritor, Onze Minutos. É o Brasil entrando no ramo dos escritores de sucesso! Bom, o que eu quis passar com essa minha primeira matéria, é que as adaptações tem sempre suas falhas mas nem tudo está perdido por causa disso (nem tudo…). VAMOS ADAPTAR!