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A Casa das Coelhinhas

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O ano é 2002. Eu alugo um VHS de título estranho Todo Mundo em Pânico. Motivo: Eu sou fã da trilogia Pânico até hoje e torço por um quarto filme. Coloco o VHS no vídeo e vejo o filme. Muita put*ria depois, os créditos. Quem é Anna Faris?

 

Foi nesse momento que descobri Anna Faris e seu talento para o humor “inocente”. Depois desse, viram ainda mais 3 da linha Todo Mundo em Pânico, algumas outras comédias e mais alguns outros que não cheguei a assistir. Ela realmente tem talento.

 

A Casa das Coelhinhas é mais um filme para jovens que trata da amizade com muito bom humor e a inocente personagem de Anna Faris, a coelhinha Shelley. A história é muito simples: Shelley é expulsa da mansão da Playboy e encontra uma república feminina só de fracassadas e que se não conseguir mais 30 membros será fechada. Shelley então usará todos seus dotes sexys dar um trato nas meninas da republica e, assim, conseguir os 30 membros que precisam.

 

Da roteirista de Legalmente Loira e produzido por Adam Sandler, A Casa das Coelhinhas consegue agradar pela sutileza e simplicidade das suas piadas “introduzidas” nos locais (momentos) certos. O elenco é bem interessante. Pegaram atrizes jovens e as transformaram numas feiosas cheias de bugigangas e muita maquiagem. Uma das caras que reconheci é Kat Dennings, a enteada histérica Steve Carell, que queria transar com o namorado em O Virgem de 40 Anos. Outra é a Jules de SuperBad – É Hoje, Emma Stone. Sem contar Colin Hanks, o filho de Tom Hanks que nunca tinha visto atuando e não me surpreendi, não foi tão ruim, mas também não agradou 100%.

 

Apesar de quase não ter sido realizado, A Casa das Coelhinhas é um filme que diverte e faz rir até quando tenta emocionar. Recomendo para quem gosta de comédia mas, mesmo tenho um casal que se separa e tal, não é comédia romântica. Arrisco até dizer que é a versão 2008 de Superbad – É Hoje.