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Controle Absoluto

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Pode conter informações sobre o filme que possam, de alguma maneira,  estragar a surpresa do final. Caso ainda não tem visto o filme, leia apenas o último parágrafo e veja o trailer, ou vá por conta e risco e leia tudo e corra pro cinema para ver Controle Absoluto =D

 

Depois de ver Controle Absoluto, me vieram à cabeça o filme Eu, Robô e suas leis da robótica. Não posso falar muita coisa para não estragar o filme, mas isso ficou na minha cabeça. Ah ficou…

 

Controle Absoluto juntou novamente a o diretor DJ Caruso e Shia LaBeouf depois da parceria no thriller Paranóia. E mais uma vez o assunto é ser vigiado. Em Paranóia, jovem (LaBeouf) é condenado a prisão domiciliar e com isso começa a observar os vizinhos e tudo mais até que descobre um vizinho psicopata que passa a observá-lo de volta criando o suspense que percorre o resto do longa de 2007.

 

Nesse mesmo tempo de Big Brother (a.k.a. Reality Shows), chega aos cinemas Controle Absoluto. Dessa vez não é apenas uma pessoa que é observada, e sim todo mundo e todo lugar. DJ Caruso mostra como seria se sua operadora passasse a ouvir suas ligações e escutar você mesmo sem estar usando o celular/telefone ou qualquer outra bugiganga eletrônica que transmita sinal.

 

Depois da morte de seu irmão gêmeo, Jerry Shaw (LaBeouf) começa seu próprio Big Brother. Sua conta bancária, que estava zerada, recebe um crédito de 751 mil dólares e chegam alguns presentes em sua casa. Nessa hora de “isso não é meu!” ele recebe uma ligação mandando-o fugir dali que o FBI chegará em 30 segundos. Como não segue a ordem, ele é preso como terrorista. Não muito distante da casa de Shaw, Rachel (Michelle Monaghan) se despede de seu filhinho que vai fazer uma apresentação com sua banda. Logo depois quando está farreando com suas amigas, ela recebe uma ligação “Obedeça ou seu filho morre”. A partir daí tudo pode acontecer. Claro que não pode faltar um agente do FBI sempre no pé do pessoal, esse interpretado por Billy Bob Thornton que faz mais uma interpretação satisfatória para um agente que quer porque quer pegar o mocinho e esganá-lo até dizer a verdade.

 

Referências a outros filmes não faltaram, cenas de ação frenética (coitado do LaBeouf, depois da correria de Transformers, em todos os filmes que faz não pára de correr) e muitas tecnologias, resultam em um filme interessante com uma história que se sustenta mas que não é tão desconhecida. Para quem viu Eu, Robô, sabe que Isaac Asimov sempre temeu a vingança dos robôs a seus criadores e isso foi praticamente refilmado em Controle Absoluto. Mesmo isso não prejudicando (muito) o final do filme, foi capaz de segurar todos na cadeira durante suas quase duas horas.

 

Eu recomendo MUITO para quem gosta de um bom filme de ação e tecnologia. Para quem gosta de ação combinado com tecnologia é um prato feito.