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Missão Babilônia

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Bons tempos que Rob Cohen dirigia filmes bons e Vin Diesel interpretava personagens de modo que dava para acreditar que aquilo poderia existir, que era palpável. Desde Velozes e Furiosos e Triplo X, ambos de Rob Cohen, Vin Diesel se tornou um nome de herói de ação. Mas quando a fama chegou no topo, ele (como tantos outros) começam a escolher projetos que são apenas um negócio chamado filme comercial.

 

O diretor francês Mathieu Kassovitz (Na Companhia do Medo) faz seu trabalho, muito bem feito. O problema é que tem aquele lance dos estúdios meterem o dedo aqui e ali e o resultado do que poderia ser bem melhor, acaba indo por água abaixo. Estúdios e produtores que bancam o projeto têm direito de dar sua opinião, trocar aquilo que não ficou bom, afinal é o dinheiro deles! O diretor que se dane e obedeça se não quiser ser substituído. Foi isso que fez Missão Babilônia virar um filme com roteiro meia-boca e cenas de ação bem feitas. O resultado, nem o diretor gostou.

 

Vin Diesel é Toorop, um “terrorista” que é convocado para levar Aurora, uma mocinha que morava num convento e é dotada de alguns sentidos a mais e a Irmã Rebeka, a fiel escudeira de Aurora, para Nova Iorque.

 

A história é básica e cheia de clichês. Frases que soam falsas na boca do elenco relativamente fraco. A francesa Mélanie Thierry já fez muitos filmes pelo país dos quais não vi nenhum. Ela é meiga assim como sua personagem que chegou a me irritar algumas vezes com suas reações meio exagerada. Nada que me fizesse sair da sala. Uma das razões que me levaram a ver Missão Babilônia é a malasiana Michelle Yeoh (A Múmia: A Tumba do Imperador Dragão), que faz a escudeira de Aurora. Ela ajuda Toorop a dar um pau na galera que ousa chegar perto da sua protegida.

 

Bom, não há nada de novo aqui e tudo parece já ter sido visto em outros filmes.