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Espelhos do Medo

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Não adianta. Assim como Hugh Jackman será o eterno Wolverine, Kiefer Sutherland será Jack Bauer eternamente. Desde que estreiou na série 24 Horas, Kiefer fez agente em O Sentinela e agora um ex-policial em Espelhos do Medo.

 

Espelhos do Medo é baseado numa história coreana, ou seja, mas uma produto americano com origem oriental, ou seja, mais um filme ruim. Tenho que discordar aqui. Usar essa lógica virou moda, mas é a pura verdade: os remakes americanos de obras orientais estão saindo cada vez piores. Espelhos do Medo eu achei uma exceção. Não que seja um filme bom, mas esse conseguiu me assustar, coisa que Uma Chamada Perdida, Imagens do Além e alguns outros não conseguiram. Claro que os créditos vão para o diretor de A Viagem Maldita, Alexander Aja. Ele conseguiu mais uma vez provar que é um diretor bacana e que pode ser responsável.

 

A história é das mais simples possíveis: Benjamin Carson é ex-policial vai trabalhar num local onde ocorreu um incêndio e é cheio de espelhos. Bom, aí coisas começam a acontecer e quando ele tenta explicar, ninguém acredita até que... bom, aí dá pra tirar conclusões.

 

Quando falei anteriormente que os créditos são do diretor, também inclui edição bem bolada, crianças bem dirigidas e (principalmente!) a trilha sonora que arrepia. Muitos “BUU!” e sangue fazem aparições constantes no filme. Esses elementos se unem à atuação à La Jack Bauer de Kiefer Sutherland e a terrível e tão comentada cena da mandíbula na qual Angela (Amy Smart), irmã caçula de Ben, tem uma morte bem sofrida.

Eu fui já meio tenso assistir ao filme e saí de lá meio “abalado” com o final. Nada muito sério, mas que passou a perna em O Exorcista (assistam, porque não passo daqui).

 

No fim, o filme termina sendo um filme de terror/horror que pode agradar aos fãs do gênero ou irritar pela simplicidade e clichês da história. Eu recomendaria a quem quiser levar uns sustinhos só para sair da rotina, Só isso.